8 de maio de 2015

Paulo Vannuchi participa de etapa do 5º Congresso do PT no diretório de SBC

Na noite desta sexta-feira (08) o diretório do Partido dos Trabalhadores de São Bernardo do Campo organizou uma plenária aberta para a militância com a participação do ex-ministro da Secretaria de Direitos Humanos (governo Lula) e atual diretor do Instituto Lula, Paulo Vannuchi. Durante a atividade, que serviu como etapa livre do 5º Congresso do PT, Vannuchi agradeceu a oportunidade em poder contribuir com sua participação e conhecimento.
 
Em sua intervenção, o ex-ministro classificou o atual momento político como “muito grave”, reflexo dos ataques violentos de parte da mídia em conjunto com a agenda negativa do governo Dilma.
 
Vannuchi afirmou que “a mídia conservadora e reacionária perdeu o compromisso com a prática jornalística, salvo raras exceções”. “A atuação deles se compara com a época da ditadura, quando eles não tinham nenhum compromisso em divulgar a verdade”, observou.
 
Em seguida, Paulo Vannuchi fez uma análise do período pré-eleitoral, um ano antes da reeleição de Dilma Rousseff, quando surgiram as manifestações de junho de 2013. Segundo ele, foi ali que um novo modelo de golpe entrou em ação.
 
“A partir das manifestações de 2013 nós passamos a observar um novo tipo de golpe contra a democracia. Agora não mais com a participação dos militares, e sim com um conjunto de ações orquestradas entre a mídia, os grandes empresários e o Poder Judiciário”, afirmou.
 
Vannuchi seguiu seu raciocínio analisando as manifestações contra a realização da Copa do Mundo de Futebol em 2014 e a campanha suja da oposição e da mídia contra a presidente Dilma, e a falta de respeito com o resultado do pleito e a tentativa de golpe. O ex-ministro afirmou que a tentativa da revista Veja de influenciar nas eleições antecipando uma edição com acusações contra Lula e Dilma foi criminosa.
 
Durante a atividade, Vannuchi também falou de sua trajetória política, da época em que o PT foi fundado e das dificuldades que o partido enfrenta. Concluiu sua participação abordando o projeto de lei aprovado na Câmara dos Deputados que precariza o trabalho e acaba com os direitos dos trabalhadores, o PL 4330, e as medidas provisórias que alteram as regras para dar entrada no seguro-desemprego e no abono salarial.

Paulo declarou que por um lado ele é contra as medidas (MP 664 e 665), mas entende que ir contra elas é ir contra o governo Dilma e que o PL 4330 não pode ser aprovado no Senado Federal
do jeito que foi na Câmara dos Deputados.