18 de fevereiro de 2014

Moradores do jardim das Oliveiras se reúnem com promotora do Ministério Público

Uma comissão de moradores do jardim das Oliveiras se reuniu com a Drª Rosângela Staurengh, promotora de Justiça, do Meio Ambiente, Habitação e Urbanismo do Ministério Público de São Paulo para apresentar o último laudo feito pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) sobre o processo de descontaminação do solo do jardim das Oliveiras.

O documento apresenta as conclusões do estudo feito pela CETESB, com as orientações da estatal para a continuidade dos procedimentos que deverão ser conduzidos pelo governo do prefeito Luiz Marinho. O jardim das Oliveiras é um loteamento construído em cima de um antigo lixão, no bairro Alvarenga.

O vereador Antonio Carlos da Silva, o Toninho da Lanchonete, líder do PT na Câmara de São Bernardo, esteve presente no encontro, que aconteceu na tarde desta terça-feira, 18.

A promotora comentou que não esperava pela aprovação do projeto da prefeitura por parte da companhia estadual. “Pela rigidez da CETESB, pensei que o projeto não seria aprovado. Reconheço que muito foi feito por esta administração. Agora, a medição e mapeamento do gás metano deverão ser refeitos, e a prefeitura deverá assumir o compromisso de cumprir todas as etapas do laudo apresentado”, disse Rosângela.

Algumas das intervenções previstas dizem respeito à criação de um sistema de drenagem do gás, que deverá funcionar de forma permanente, à implantação do sistema de saneamento básico e à garantia do asfaltamento das vias, antiga reivindicação dos moradores, que fará parte do projeto, uma vez que a camada de asfalto irá proporcionar a impermeabilização do solo.

O vereador Toninho falou da importância da reunião desta terça-feira. Em sua opinião, “a organização da população é a única forma de acelerar o projeto e levar melhorias a todos os moradores”.

“Este laudo estava pronto desde o ano passado. No último dia 6, estivemos com o presidente da CETESB para cobrar agilidade no andamento do processo. Centenas de famílias de trabalhadores que moram no bairro não têm culpa da irresponsabilidade daqueles que venderam os lotes sabendo que a região era usada como lixão. Vamos lutar para trazer melhorias para o bairro e garantir a descontaminação do solo”, concluiu Toninho.